Em entrevista ao Jornal da Cidade, o presidente da Abrasel-SE, Augusto Carvalho explicou como funcionará a segunda edição do Festival do Caranguejo. Confira abaixo o material na íntegra.
Augusto Carvalho, presidente da Abrasel: "A ideia é fortalecer ainda mais a gastronomia local com ingredientes regionais"
O mês de agosto trará para sergipanos e turistas o Festival do Caranguejo. A iguaria regional que encanta nativos e visitantes será o ingrediente principal de pratos especiais servidos entre os dias 4 e 13 do mês em dezenas de restaurantes da capital. Trata-se da segunda edição do evento que movimenta não só a Orla da Atalaia, reduto muito procurado para a apreciação do prato, como bares e restaurantes de toda a cidade. A realização é da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes - Seccional Sergipe - (Abrasel-SE), da Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Turismo (Semict) e do Sebrae. Para o presidente da Abrasel-SE, Augusto Carvalho, o Festival de Caranguejo tornou-se realidade graças a uma somação de esforços e, com a realização pelo segundo ano consecutivo, a esperança é que o evento cresca e se torne referência. "Queremos um Festival forte com o maior número de estabelecimentos participando. O caranguejo é famoso no nosso estado e somos referência fora dele, por isso fazer um evento como esse é bom para uma divulgação dentro de Sergipe e fora do Estado", explica Augusto, que foi um dos idealizadores.
Em entrevista ao Jornal da Cidade, o empresário fala do festival e das novidades que o público pode esperar na segunda edição.
JC - Como surgiu esta ideia do Festival do Caranguejo?
AC - Assim que o atual prefeito assumiu, a Abrasel procurou a gestão para fortalecermos a gastronomia local e que explorasse o que temos de melhor por aqui. Nos reunimos, eu e alguns diretores da Abrasel, com o secretario Walker Carvalho e outros membros da Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Turismo (Semict). O caranguejo surgiu como uma opção e tivemos a ideia de levar isso para o Brasil Sabor, evento que faz parte do calendário da Abrasel. Porém, o prazo era curto (estavam em fevereiro e o evento estava marcado para o mês de maio, o que não nos daria um tempo hábil para isso. Passamos a ideia para o ano seguinte, envolvendo de bares e restaurantes à universidade. Foram quase três anos de discussão e planejamento para sair o primeiro evento.
JC - Como foi a primeira edição do evento?
AC - Foi excelente. Envolvemos estabelecimentos de todos os cantos da cidade, fugindo à ideia inicial que era deixar apenas na região da Passarelo do Caranguejo. Foram mais de 40 bares e restaurantes de toda Aracaju com pratos especiais com preços promocionais. Escolhemos o feriado de 7 de setembro para aproveitar os turistas. A ideia era aproveitar os turistas na cidade e já divulgar o evento. Fizemos uma abertura que contou com mil convidados e nos dias seguintes o festival invadiu a cidade. Todos que participaram gostaram muito.
JC - Quais as novidades deste ano?
AC - O primeiro item é que será em um período maior. Ano passado foram 12 dias e a novidade é que teremos uma feira gastronômica que vai funcionar na passarela do caranguejo por três dias com preços bem sugestivos. Este ano começaremos dia 3 de agosto e seguimos até o dia 14 e iremos manter essa estrutura nos dias iniciais e depois segue de forma isolada. Acredito que os empresários vão participar e repetir o sucesso do ano passado. Serão porções diferenciadas com preços promocionais. Na abertura, montaremos uma estrutura bem bacana, revisada pela vigilância santiátia, corpo de bombeiros, defesa civil, tudo dentro das normas, e teremos convidados com direito a experimentar alguns dos pratos, mas tendo acesso a todos os bares e restaurantes que fazem parte do Festival dentro dessa estrutura.
JC - O empresariado sergipano gosta desse tipo de evento? E o público?
AC - Tenho certeza que sim. É uma oportunidade de fazer o novo, de fortalecer a nossa gastronomia local. Pela participação do público, tenho certeza que o apoio é da maioria. A imprensa local e nacional têm interesse no Festival pela valorização do que é local.
JC - O Festival do Caranguejo é só um começo?
AC - Sim, sem dúvidas. Estamos no seu segundo ano e o festival sendo realizado em Aracaju. Porém, pensamos em fazer algo relacionado ao carneiro na região de Canindé, do camarão em Pirambu. Aproveitar a regionalidade com o que se tem de melhor para oferecer. A ideia é fortalecer ainda mais a gastronomia local com ingredientes regionais